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Agronegócios

Febre Suína Africana impacta negativamente mercado mundial da soja


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A redução do rebanho suíno chinês causado pelo surto de Febre Suína Africana (FSA) tem impactado o mercado mundial da soja. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), mais de 2,6 milhões de porcos tiveram que ser sacrificados neste período. Com isso, o consumo de ração diminuiu e tem impactado negativamente a demanda pela oleaginosa.

Segundo informações da Administração Geral das Alfândegas da China (GACC), o país asiático importou 7,36 milhões de toneladas de soja durante o mês de maio, volume 3,64% menor que a quantidade importada em abril.

Quando comparado a maio de 2018 a diferença se torna ainda maior, somando 24,03%. Já no acumulado de janeiro a maio deste ano, a China importou um total de 31,76 milhões de toneladas de soja, representando uma queda de 12,19% em relação ao mesmo período de 2018, quando o total importado somou 36,17 milhões de toneladas.

Diante desse cenário o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) diz que com a grande dificuldade de controlar a doença que está diminuindo o rebanho suíno, e a escassez de informações oficiais, “é difícil mensurar qual será o impacto na cadeia mundial da soja”.

Vale ressaltar que a China é o país que mais recebe a oleaginosa mato-grossense. Segundo o Imea, no ano passado o asiático recebeu 12,4 milhões de toneladas da produção do Estado, que representa 64,9% da soma dos envios mato-grossense para o exterior.

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